quinta-feira, 8 de abril de 2021

Do Spin Rizomático

 Spin Rizomático....ou: a questão da unidade sob o spin....segue a postagem...ao final, comento:

rizoma – ri.zo.ma; sm (rizo+omaBot: Caule subterrâneo no todo ou em parte e de crescimento horizontal.
Mais uma vez, se vamos definir o que significa o conceito de rizoma para Deleuze e Guattari, é importante evidenciar a diferença entre o substantivo e o conceito. Rizoma é uma raiz, mas não aquela raiz padrão que aprendemos a desenhar na escola, trata-se de uma raiz que tem um crescimento diferenciado, polimorfo, ela cresce horizontalmente, não tem uma direção clara e definida.
Deleuze e Guattari “roubam” esta definição da botânica para aplicá-la à filosofia. Do mesmo modo que Descartes afirma que a filosofia seria uma árvore “a raiz a metafísica, o caule a física e a copa e os frutos a ética”, Deleuze subverte esta ideia para transformá-la em um rizoma. Não devemos mais acreditar em árvores, nem em seus prometidos frutos. Queremos um pouco de terra… já é tempo.

Como a obra de Tim Ingold desdobra a ontologia de Deleuze & Guattarim, por Nelson Jobs

 


este artigo, vamos apresentar a antropologia de Tim Ingold naquilo em que ela desdobra a ontologia de Deleuze e Guattari. Sabemos o quanto é problemático chamarmos a obra de Deleuze e Guattari de “ontologia” e aqui quero deixar claro de saída que enquanto “ontologia”, para além do “estudo do ser”, estou operando de acordo com os estoicos e substituindo, por assim dizer, o “ser” pelo devir.

Dito isso, cabe uma pequena apresentação de Tim Ingold: ele é um antropólogo inglês nascido em 1948, filho de um  importante especialista em fungos, Cecil Ingold. Desde o início da sua obra, seguindo os Passos de um autor que o influenciou, Gregory Bateson, Ingold sempre foi um corpo estranho na antropologia, com grande parte do meio antropológico tendo dificuldade em entender sua itinerância. Seu trabalho etnográfico inicial foi com os skolts, indígenas da Finlândia. A partir de 1999, Ingold começou a dar aulas na Universidade de Aberdeen, Escócia, onde finalmente encontrou a liberdade para ministrar aulas da maneira que ele pensava ser mais adequada, por exemplo: seus alunos ficam descalços nas aulas para entrar mais em contato com o ambiente.

Webinar - Tim Ingold em Imaginação: o jovem, o velho e a geração do agora

Entrevista Legendada Com Terence McKenna - Aliens & Arquétipos

Terence McKenna Talks (In The Rain)

Como a obra de Tim Ingold desdobra a ontologia de Deleuze & Guattari


Para a versão em inglês, clique AQUI

Trabalho apresentado na 11a International Deleuze and Guattari Studies Conference na Unicamp, 2018: saiba mais AQUI

Nelson Job


Tim Ingold

Deleuze & Guattari
















Nesta nossa comunicação, vou apresentar a antropologia de Tim Ingold naquilo em que ela desdobra a ontologia de Deleuze e Guattari. Sabemos o quanto é problemático chamarmos a obra de Deleuze e Guattari de “ontologia” e aqui quero deixar claro de saída que enquanto “ontologia”, para além do “estudo do ser”, estou operando de acordo com os estoicos e substituindo, por assim dizer, o "ser" pelo devir.

Dito isso, cabe uma pequena apresentação de Tim Ingold: ele é um antropólogo inglês nascido em 1948, filho de um  importante especialista em fungos, Cecil Ingold. Desde o início da sua obra, seguindo os Passos de um autor que o influenciou, Gregory Bateson, Ingold sempre foi um corpo estranho na antropologia, com grande parte do meio antropológico tendo dificuldade em entender sua itinerância. Seu trabalho etnográfico inicial foi com os skolts, indígenas da Finlândia, que ele pretende retomar em breve. A partir de 1999, Ingold começou a dar aulas na Universidade de Aberdeen, Escócia, onde finalmente encontrou a liberdade para ministrar aulas da maneira que ele pensava ser mais adequada, por exemplo: seus alunos ficam descalços nas aulas para entrar mais em contato com o ambiente. Ingold os leva à praia para soltar pipa, e com isso, perceber a imanência ao longo das linhas que juntam areia, aluno, pipa e vento, chegando até a fazer balaios, para trabalhar a univocidade ao longo de conteúdo e expressão. A partir da publicação do seu livro de 2000, The Perception of environment, Ingold conseguiu um reconhecimento mundial maior da sua obra - que também começava a ter uma influência crescente de Deleuze e Guattari, sobretudo de Mil Platôs - tendo inclusive vindo algumas vezes ao Brasil e finalmente, tendo um de seus livros traduzidos aqui pelas editora Vozes,

terça-feira, 2 de abril de 2019

Rizomático







O que é rizomático